sábado, 28 de junho de 2008

Moda Humana ou para o Lar?!


Verão: qual é a primeira coisa que vos vem à cabeça? Ok, a seguir a isso? Não?! Casamentos pah! Tal como nos signos em que existem momentos em que algo se alinha (não sei além disto...), tal como na astrologia há eclipses, tal como nos acidentes dois carros chegam ao mesmo ao mesmo sítio, o casamento é um momento em que inúmeras forças do universo se juntaram para possibilitar aquele dia. E estou a falar do amor de duas pessoas? Não... estou sim a falar do facto de ser verão, do facto de haver bom tempo, do facto dos emigrantes voltarem todos em agosto (com a inevitável meia da raquete) e do facto de num momento qualquer infeliz da história alguém ter achado que agosto era o mês dos casamentos. Bom, mas qual é o drama dos casamentos? O facto de sermos obrigados a ser simpáticos para toda a gente e a fingirmos que nos divertimos à brava? Por quem me tomam? O drama são as indumentárias femininas* com que somos obrigados a brindar os nossos olhos. Sempre me pareceu, desde pequeno claro está, que os casamentos seriam sítios impecáveis para se pensar em novos cortinados. Os padrões são quase os mesmos que se veêm numa loja de cortinados e talvez juntando um ou dois poderíamos passar o resto do verão gozando de uma bela sombra na sala! Por outro lado (e para não ser tendencioso), acho que as empresas de recrutamento estão a perder uma oportunidade de ouro ao não marcarem presença nas festividades. Existe melhor sítio para avaliarem a imagem de possíveis quadros empresariais? Onde se vê tamanho desfile de homens de fato? Tudo bem que a gravata na cabeça ou a colher não é o que se espera de um empresário mas sempre dá para tirar as medidas. Ou seja, os casamentos seriam um belo pretexto para se unir esforços de forma a caminhar na direcção de uma concertação dos mais variados sectores empresariais a nível do que à divisão de capital diz respeito (perceberam alguma coisa?! Não?! Mas os senhores da TV falam assim....)


Muitas felicidades ao casal!


*todas as raparigas que pensarem em insultar-me considerem-se desde já uma excepção

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