"Desculpe?!"

Até alguém me explicar que raio é isto da "Perna Extra", vou continuar a comer tostas de galinha!

"Há coisas levadas da Breca!"

Então..? Queres ver...? Naa, não pode ser! Queres ver que vou ficar rico de repente?! Como? É simples! Se o Estado Português salva e paga a bancos privados o dinheiro que perderam em investimentos da Bolsa, quer dizer que o Marques pode também pedir ao Estado Português a devolução de todo o dinheiro que já perdeu no Poker! Vai ser bonito vai...chega para todos, só não se esqueçam de uma coisa "Eu vi primeiro!"

"Lá na França é que é!!!"

Antes de mais deixar um pequeno reparo. Ouve-se muitas vezes dizer (talvez em desespero, digo eu) que o silêncio é uma forma de comunicar. Ora, alguém se sentiu comunicado durante esta minha ausência? Não começem a pensar, eu respondo, claro que não! Continuando o devaneio, prometo que este post não trata da Meia da Raquete, do Ferrero Rocher de Natal, da Matrícula Amarela, do Brioche, da Velo, nem outras instituições que nos inundam no verão, acompanhadas por um sotaque estranho com uma linguagem que é um misto de Alemão com Checoslovaco (ninguém me convence que aquilo são Portugueses a falar Francês, vocês são mas é malucos!). Este post (antigamente chamaria-lhe texto mas é mais "fixe" assim) trata de algo que sempre achei estranho na maneira dos nossos professores nos ensinarem a olhar para o mundo. Andámos nós anos e anos a descobrir que os esquimós têm não sei quantas palavras para descrever o branco, que a malta chinesa tem não sei quantos nomes para o arroz, que os italianos têm não sei quantos nomes para a massa, que os russos têm não sei quantas bonecas que encaixam umas nas outras (ainda estou para perceber qual a piada disso), que os espanhóis têm não sei quantos jogos estúpidos para justificar bubadeiras em tempos recorde, e no fim de tudo apenas me ocorre dizer, grande coisa! Será que se esqueceram que seria muito mais útil ensinar coisas que pudessem ser aplicadas no nosso feudo? Não seria muito mais útil instruir as crianças desde pequenas a decorar as não sei quantas maneiras que o Português tem para beber o café? Ele é curto, pingado, abatanado, cheio, com adoçante, chavena escaldada, chavena fria, galão, meia-de-leite, etc, etc. Não seria muito mais útil ensinar as mil e uma maneiras do Português cozinhar o Bacalhau? Ele é à Brás, à Zé do Pipo, à Lagareiro, à Pastor, à Lenhador, à Polícia, à Técnico Administrativo de grau II, etc, etc. Não seria mais útil ensinar as mil e uma maneiras de contornar tudo o que é obrigações e deveres para com o Estado? Ah, ok, esta já é genética... Não seria mais útil ensinar as mil e uma maneiras de estacionar um carro sem ser em 2ª fila? Ele é em espinha, nos sítios marcados, em parques desenhados para o efeito, etc, etc. Mas não, isto ninguém perde tempo a ensinar, depois admiram-se que ninguém saiba explicar porque raio pede um galão e não uma meia de leite! Como tal, e mostrando o meu sinal de revolta digo:
"Lá na França é que é!!!"

"Ele ainda é vivo!"

"Marcelo, os Matemáticos deviam ser presos?"

Mais uma vez provamos que os infantis, putos portanto, têm sempre razão. Lembro-me, não 10 vezes, de ouvir os rapazes proferir as seguintes frases (entre um ou outro piropo à Ana) contra os professores de Matemática:

-"Aquele teste era um crime"
-"Vá roubar prá estrada"
-"Fui roubado na nota"
-"Tou a ver que tenho de lhe trazer um presunto pra passar a isto"

Reunindo estes ecos da infância, e juntado alguns pensamentos só possíveis na idade grande, chegamos à conclusão que ser Matemático é como ser Criminoso. E para não dizerem que é só infâmias e calúnias infundadas cá vai:

-Os criminosos subtraem bens. E os matemáticos, não subtraem?
-Os criminosos adicionam substâncias. E os matemáticos, não adicionam?
-Os criminosos multiplicam os seus crimes ao longo da carreira. E os matemáticos, não multiplicam?
-Os criminosos dividem o seu tempo entre várias actividades ilícitas. E os matemáticos, não dividem?

Sei que poderá haver muita cara de espanto, muitos de vocês estão já a pensar em comprar novas fechaduras, outros já puseram 10% do seu ordenado de lado para oferecer ao Srº Professor, os mais sensatos tiram os miúdos da escola. Eu não queria alarmar a população, mas perdoem-me, contra estes factos, não há argumentos!

"Mas porquê?!"

No outro dia, o qual não sei precisar, e que nem conta muito para a história embora sinta necessidade de balizar na linha do tempo os fenómenos sobre os quais reflicto, pensei em algo estranho. Então não é que um indivíduo passa uma vida de infância, de pureza e diversão, a adorar uma série de gajos, e um dia mais tarde, mais precisamente no outro dia, descobre um facto que faz ruir todos os alicerces por onde se contruíu essa bela existência?! Confesso que sinto algum receio em partilhar este facto, mas, como creio que muitos se vão rever neste grande "#%$%$&%", aqui vai. Quantos super-heróis, daqueles que voaram pelas vossas casas, que derrotaram os mauzões nas tardes passadas na casa dos avós, que vos permitiram "sacar" a Inês no intervalo, usam as cuecas no sítio certo?! Não voltem a ler, está mesmo certo, cuecas no sítio certo! Que credibilidade tem um gajo que usa algo que se chama de "roupa interior", do lado "exterior"?! Problemas de leitura? Problemas de lateralidade? Será que no meio da confusão da cabine telefónica os (agora) tonys não percebiam que iriam salvar o mundo da forma mais ridícula?! Vá lá que não prendiam o (agora) xaile noutros sítios menos próprios, era bonito era! É que nem os putos que usam cuecas com temas de super-heróis as usam do lado de fora! Enfim...acho que é este o marco que me permite dizer que entrei na idade adulta!

"Aquilo está cheio de efeitos espaciais!"

Certamente já se aperceberam que nem todos os filmes têm origem num rasgo de imaginação do seu realizador. Bom, eu diria que nenhum, o que há é uma gestão de ingredientes já usados, aplicados em fórmulas que permitem a variação de uma ou outra variável (adepto do pleonasmo, já sabem), as quais levam a um resultado aparentemente inovador. Ou seja, porque não englobar a categoria de realizador na de malabarista das memórias de um povo, em prol da manutenção da fé da utilidade das suas vivências? Demasiado complicado? Demasiado irrealista? Demasiado céptico? Perdi a confiança numa das capacidades que nos distinguem dos outros animais (e não falo do bipedismo)? Até ver eu responderia sempre que não! Mas isso sou eu. Já sei que para vos pôr a vós a responder também um sonoro não, terei que fazer mais um exercício de demonstração que vos leve a: recostar na cadeira, levantar a sobrancelha esquerda e girar um pouco o pescoço ao melhor estilo de Horatio Caine*. Lancemos então o exemplo. Hoje apetece-me fazer um filme de ficção científica, o que tenho que “imaginar” para correr bem? Talvez uma lista de ingredientes seja útil:

-Ter uns 8 tripulantes
-Ter uma Nave
-Ter um objectivo profundamente megalómano
-Não ter um enredo por aí além
-Ir tendo uns problemas na Nave para ganhar minutos
-Começar a eliminar tripulantes para manter o interesse em alta
-Começar a duvidar da possibilidade de cumprir o objectivo
-Inserir uns factores externos, que nem precisam de ser muito perceptíveis (tais como esta frase), para ganhar um pouco mais de tempo
-Ficar apenas com 2 tripulantes
-Cumprir o objectivo
-Salvar o mundo

Alguém se lembra de menos de 8 filmes com este enredo?! É claro que existem muito mais fórmulas: a fórmula amor no campo, viagem em África, guerra na Rússia, sentido da vida na 3ª idade, toda a colecção Panini dos Reis, o agente secreto, o adolescente inconsciente, etc., etc.. Depois venham-me dizer que o cinema não está caro, se eu ando a pagar para ver o mesmo filme 8 vezes!!!

*(Objectivo já conseguido depois de lerem a 2ª e 3ª frase!)

"Tre bonne, un cadeaux!"

Caros leitores, certamente já terão reparado que estamos a chegar a um momento ímpar e sem igual do nosso blog! Engraçado porque esse momento ímpar, afinal é par! Falo do visitante número 1000*! Para celebrar este marco histórico, foi decidido que esse mesmo visitante irá receber uma lembrança, que mais não fará do que o relembrar e perpetuar na sua memória os bons tempos em que ainda lia bons/educativos/engraçados/úteis textos. E que lembrança será essa? Será nada mais, nada menos, do que uma primeira edição autografada da colectânea dos textos editados por este autor. Digam lá que não é de ficar em pulgas? Mas, para aqueles leitores que não tenham a sorte de levar o prémio, tenho outra oferta não menos prestigiante. Convido todos os leitores regulares deste "sítio" a enviarem-me os seus textos, aquele que passar no difícil filtro de qualidade, terá o orgulho de ter o seu post editado, com direito a escolher a imagem e tudo!

Saudações

*tou pra ver é como é que se sabe quem é o 1000!

"Porto saiu de Belém com dose dupla de pastéis"

Será talvez um dos maiores mistérios da Humanidade, de onde raio vêm os títulos dos jornais desportivos? Quem possui tamanha formação para essa profissão? Onde se tira o curso que permite a estes magníficos cérebros lembrarem-se de coisas que nem lembram...ok, o resto da frase já vocês sabem. É realmente perturbador pensar que existem pessoas com tamanha criatividade. "Grande coisa...", pensam vocês. "Grande coisa!!!", digo eu! Soubesse eu da existência de um e certamente não o largaria com a certeza de que a qualquer momento tornaria espectacular qualquer evento insignificante da vida quotidiana! De qualquer forma, cumprindo um pouco da tradição deste blog, iremos tentar ajudar-vos a ficar mais perto do Olimpo do conhecimento, fazendo uma pequena demo de como funciona um cérebro de um "titulador desportivo". Pensemos então no último clássico e tracemos vários cenários:

"Ontem na Luz foi dia de Reyes"
(Reyes marca golo e resultado fica 1-0)

"Há mar e mar, há vir e marcar"
(Aimar marcava o golo solitário da vitória na sua estreia)

"Porto de Luxo!"
(Porto ganhava com grande exibição de Lucho)

"Benfica saíu lixado do Derby"
(Benfica perde com golos de Lisandro Lopez, também conhecido por Lixa)

"Luz assiste à transformação do gigante Verde"
(Hulk fazia um jogo de encher o olho)

"Em terra de pobre, quem tem Cebola é rei"
(Alusão à hipotética boa exibição de Rodriguez)

"Não foi só pela beleza da valsa que a Luz chorou"
(Dupla referência aos argentinos e a Cebola Rodriguez)

Como se devem ter apercebido, esta é uma ciência que, infelizmente, nem todos podem dominar. Exige uma inteligência acima da média, um conhecimento linguístico profundo e uma imaginação fora dos padrões normais. No fundo e resumindo, exige uma capacidade sobre-humana de fazer omoletes sem quaisquer ovos! De qualquer forma, uma palavra de apreço para todos os jovens leitores que neste momento atiram a toalha ao chão: "Nem toda a gente tem de ser doutor ou engenheiro e muito menos titulador desportivo".

"Quem te avisa..."

Existe um fenómeno inexplicável no nosso País e que mete num saco todos os dramas do Mulder, da Scully, do Spoke, do Tsubasa e até dos Ursinhos Carinhosos. Toda a gente que conheço já pronunciou um dia em conversa a seguinte frase: "O que eu gostava mesmo era de ter um Bar". Mas que raio de ideia... certamente nunca pensaram que a maior parte da diversão está do lado de cá do balcão, ou que pelo menos o nível de "minuins" à borla é maior desse lado, ou que as mulheres jeitosas estão também desse lado, ou que as máquinas de diversão estão desse lado, etc., mas um grande ETC.. Mas como não se cortam as pernas aos amigos ("Oh Povo, seja lá quem sejas, esta tirada foi infeliz!"), acho que pelo menos posso deixar uns conselhos. Sendo assim, além do óbvio que é saberem escrever, existe algo de muito importante que vão ter que pensar quando forem abrir actividades e essas coisas (era só beber não?!). Falo do nome do estabelecimento. Questiono-me sempre se os proprietários terão dedicado mais do que 10 segundos a pensar no nome do mesmo. Questiono-me agora também se não estarei a ser injusto, sendo esse nome sugerido pelo edil camarário, ou pelos senhores dos registos, ou pelos homens dos impostos (ahh, afinal os impostos são os que impõem!). Acho que compro a ideia de que 10 segundos não chegam para chegar à placa no cérebro que diz "Imaginação, próxima à esquerda". De qualquer forma, como bom amigo do meu amigo, fiz alguma pesquisa e cheguei às seguintes conclusões. Não se iludam, nomes como os que se seguem, para o vosso estabelecimento, não são minimamente originais ou seja, não vos permite entrar na tão almejada galeria da malta fixe:

-Central
-Rotunda
-Avenida
-O Caçador
-O vizinho
-O Estudante
-Escadinhas
-Avenida
-Por-do-Sol
-Sitio
-Casa do Benfica
-Salsa Latina
-NetBar
-Qualquer coisa Irish
-(Nomes de Pessoas...)
-(Nome da Cidade onde estiveram Emigrados...)
-(Qualquer trocadilho com a palavra Bar também não é muito inteligente...)

Ou seja, como já perderam mais de 10 segundos a ler a lista talvez não seja má ideia perderem mais 10 a encontrar a placa de que vos falei. Não me perguntem é a mim, eu nem quero abrir um Bar!

Bem me parecia!!!

Lá está, a ciência quase que se pode fazer através de sondagens. Não, dirão os mais cépticos. Uns não sabem e/ou não respondem. Sim, dirão os outros. Os outros... poderia aproveitar isto para falar de "Os Perdidos", mas não, hoje é de culinária tradicional que se trata! Se há algo que sempre me "apoquentou" e que a ciência nunca me respondeu foi a pergunta: "Ó Marques, qual é o prato típico da tua zona?". Fiquei sempre com a impressão que apenas estaria a dar a minha opinião pessoal, muito parcial portanto, não reveladora da real verdade, intrujante e isso "apoquenta-me". Seria o Bife Campeão (ou em modo fino, Bifinhos com champignon)? Seria a Grelhada Mista? Seria o Bitoque com ovo a cavalo? Seria o Arroz à Valenciana? Perguntassem eles a sobremesa e diria eu sem apelo nem agravo :"É o Doce da Casa!". Perguntassem o vinho e diria: "É o Tinto da Casa!". Perguntassem a fruta típica e diria: "É a Fruta da Época!" Mas o prato principal... É com alívio que vejo que a amostra representativa da população carnívora se decidiu unir neste projecto. De agora em diante será um Marques confiante a dizer a frase:

"The tipical dish is the Mystical Grilled!"

(embora possa recomendar também)

"Try also the double touch with an egg riding the horse!"

Obrigado Votantes! Aos outros, que não os dos perdidos, toca a recensearem-se!

"Quem?!"

Podia voltar da ausência e estampar logo aqui um cliché. Seria começar em beleza!... Pois....adiante. Depois de um período de ausência não forçado mas desejado chegou o momento de dar a cara e ouvir frases tão duras como as que se seguem: "Já não era sem tempo"; "Tava a ver que tinhas perdido o pio"; "Tava a ver que o gato te tinha comido a língua"; "Com que então era só para ir comprar tabaco"; "Esperam-se rajadas vindas de Norte com 60kts"; e "Ainda há pão?". A todos esses apenas recordo que tiveram hipótese para votar numa periodicidade de postagem maior e que escolheram a via mais fácil e mais confortável para o estimado autor. A todos esses estimados amigos e clientes, um bem-hajam.

Mas vamos ao que interessa. Como prometido, mesmo que neste caso não seja de-vidro*, iremos falar sobre o Sr. Anónimo. Desde já muito boa tarde ao próprio. Há quem me tenha dito que não é um mas vários os Anónimos que percorrem os blogs. Mas a mim não me enganam, ele só pode ser um. Admito contudo que deve ter um trabalho desgraçado já que está por todo o lado, isso é inegável. Tenho várias razões para afirmar isto, no entanto, aviso desde já que no final me têm de devolver as mesmas para eu poder ficar com a minha razão*. A minha tese baseia-se num estilo muito próprio, uma assinatura, um conjunto de características únicas que o Anónimo possui e que seria impossível ser comum a outros pseudo-anónimos. Quais são essas características? Pois bem, aqui estão elas. O Anónimo tem sempre uma conversa que nem lembra ao menino de barro das igrejas. O Anónimo escreve sempre como se lhe devessem dinheiro mas ainda em escudos o que ainda chateia mais. O Anónimo tem medo que descubram quem é porque ainda é adolescente e tem vergonha do acne. O Anónimo é danado para a brincadeira mas daquelas de que só ele se ri e provoca uma ira paternal no alvo dos seus comentários. O Anónimo descende dos peixes e participou no filme "O Nimo"*. O Anónimo é um descontente ex-trabalhador do jornal "O Público". Por último, o Anónimo tem acções na Dielmar, já que a sua conversa dá sempre pano para mangas. Et voilá, cá está o seu perfil, agora cabe a cada um juntar dois mais dois e descobrir quem é o personagem. Só dou uma pista, percebe de informática na óptica do utilizador. Saudações.

*Só para descansar as mentes mais inquietas, sim, tenho a perfeita noção de que três piadas rebuscadas dão direito a expulsão. Mas a segunda o bandeirinha não viu. Ehe

O Pânico do artista! Com P grande, tal como está!

Tempos conturbados se vivem neste blog. O compromisso é que o artista poste quando lhe apeteça, ou seja, só quando tem ideias brilhantes. Mesmo assim, o artista sente que mais do que o seu prazer na escrita (embora com erros e pouco técnica), tem com este blog um papel social a cumprir. Chamem-lhe evangelização, chamem-lhe culturação, chamem-lhe culturismo, chamem-lhe musculação, chamem-lhe qualquer outro trocadilho que já não me lembro de mais! Ou seja, há uma vontade de não defraudar o leitor que dia após dia visita o sítio no sentido de beber novos ensinamentos que lhe possam ajudar a encarar o futuro com um sorriso (além daquele que usa quando lê estas linhas). Contudo, lamento decepcioná-los, não tem sido possível criar ensaios sobre assuntos tão ou mais importantes e/ou pertinentes do que aqueles com que vos tenho brindado. É realmente de lamentar que tal tenha sucedido, mas prometo e acredito que será sol de pouca dura. Dou por mim a pensar na razão de tamanha acefalia momentânea. Esforço inglório, em estado de acefalia será difícil pensar numa razão. Bom, de qualquer modo, tal como no futebol, nem sempre se pode jogar o derby, de vez em quando há que ir jogar contra os pequenos, outras vezes é preciso treinar, outras ainda é preciso estar em recuperação. Nestes momentos gosto de me lembrar do ditado galês: "There´s sea and sea, there´s go and come back!"

Cheers!

Com o Natal aí à porta...

Estamos fartos de ouvir que hoje temos que saber jogar na antecipação. Aplicando a isto a máxima "Em tudo como na vida" pensámos em idealizar desde já uma mini lista de prendas de Natal, "Não vá o Diabo tecê-las" (estranha imagem a do Diabo a tricotar mas pronto...). Não que a lista seja extensa, já que apenas se resume a um item, mas dada a complexidade e jogo de cintura que implica arranjar o referido item achamos que é melhor abrir já o jogo para depois não haver desculpas. Estando a esta altura já criado um agradável ambiente de suspense e antes que os corações mais fracos comecem a dar de si, cá está a lista de prenda de Natal:

-ZX Spectrum 128K


Numa época em que as foleiramente designadas "Estações de jogo 3" estão na moda, só posso imaginar que esta gente nunca tocou num PC de jogos a sério. Qual é a piada de não termos de estar 10 min à espera que o jogo "carregue" sempre na expectativa de "não entrar"? Como se pode ser feliz sem nunca ter jogado um Double Dragon, um Green Beret, um Renegade, um Golden Axe.....como se pode ter crescido sem um Paradise Cafe?*! Vá, agora é altura de se desligar o PC, levantar dessa cadeira e começar a cruzada! Que o Santo Graal (este é de uma paróquia norueguesa) vos ilumine o caminho!


*Para quem não sabe este RPG saíu em 1985 pelas mãos de uns Portugueses ("a inteligência só lhes dá para o mal")!!!

Moda Humana ou para o Lar?!

Verão: qual é a primeira coisa que vos vem à cabeça? Ok, a seguir a isso? Não?! Casamentos pah! Tal como nos signos em que existem momentos em que algo se alinha (não sei além disto...), tal como na astrologia há eclipses, tal como nos acidentes dois carros chegam ao mesmo ao mesmo sítio, o casamento é um momento em que inúmeras forças do universo se juntaram para possibilitar aquele dia. E estou a falar do amor de duas pessoas? Não... estou sim a falar do facto de ser verão, do facto de haver bom tempo, do facto dos emigrantes voltarem todos em agosto (com a inevitável meia da raquete) e do facto de num momento qualquer infeliz da história alguém ter achado que agosto era o mês dos casamentos. Bom, mas qual é o drama dos casamentos? O facto de sermos obrigados a ser simpáticos para toda a gente e a fingirmos que nos divertimos à brava? Por quem me tomam? O drama são as indumentárias femininas* com que somos obrigados a brindar os nossos olhos. Sempre me pareceu, desde pequeno claro está, que os casamentos seriam sítios impecáveis para se pensar em novos cortinados. Os padrões são quase os mesmos que se veêm numa loja de cortinados e talvez juntando um ou dois poderíamos passar o resto do verão gozando de uma bela sombra na sala! Por outro lado (e para não ser tendencioso), acho que as empresas de recrutamento estão a perder uma oportunidade de ouro ao não marcarem presença nas festividades. Existe melhor sítio para avaliarem a imagem de possíveis quadros empresariais? Onde se vê tamanho desfile de homens de fato? Tudo bem que a gravata na cabeça ou a colher não é o que se espera de um empresário mas sempre dá para tirar as medidas. Ou seja, os casamentos seriam um belo pretexto para se unir esforços de forma a caminhar na direcção de uma concertação dos mais variados sectores empresariais a nível do que à divisão de capital diz respeito (perceberam alguma coisa?! Não?! Mas os senhores da TV falam assim....)

Muitas felicidades ao casal!


*todas as raparigas que pensarem em insultar-me considerem-se desde já uma excepção

"Os homens não choram pah!"

Quantas vezes não ouvimos nós esta expressão quando éramos uns putos com os joelhos ensanguentados? Ok, para quem não passou por isto, diga-se que é o equivalente à expressão adulta (e unisexo) "deixa lá que isso passa". Pois é meus amigos, os homens não choram mas há um puto que anda a chorar "desde 1919" por tudo o que é casa de tia e avó, de norte a sul e todo o resto da rosa dos ventos do nosso Portugal. É realmente enigmático e provoca-me alguma indignação, para não utilizar a expressão "faz-me espécie", o tratamento dado a este jovem ao longo dos tempos. Mas qual é a razão da indignação? A Renova não patrocinar uma mega limpeza da lágrima a quem tenha um quadro destes? Não, a razão é simples. A National Geographic não descansou enquanto não descobriu por onde andava e quem era a senhora da foto no Afeganistão. Por outro lado, no nosso burgo, já ouviram falar de alguém que se tenha preocupado em saber se este jovem já encontrou algum ombro amigo? Alguma "Maria" ou "Nova Gente" se chegou à frente para patrocinar a caça à lágrima? Eu gostaria muito de ficar a saber que o puto já encontrou uma família e que afinal a razão da lágrima foi apenas porque a tia de França mais uma vez lhe tinha trazido as meias da raquete. Acredito também que as nossas tias e avós suspirariam de alívio por saber que aquela figura é hoje um homem feliz! Sendo assim pergunto-me: "Não seria este um mundo melhor?".

"Que dia é hoje?"

Parabéns aos que tiveram de pensar. É domingo! Pois é, mesmo sendo um tema muito debatido por todos, mesmo sendo algo que toda a gente já pensou, sinto-me compelido a partilhar convosco o pânico que é viver o domingo. O domingo é por natureza um dia estranho, estúpido e extremamente ambivalente. É o dia em que não se faz nada mas apenas porque não nos podemos cansar que no dia seguinte já há trabalho. É o dia em que se passa todo o dia a tentar não pensar no dia seguinte. É o dia em que nada ajuda: as lojas estão fechadas, a malta não sai de casa, a televisão dá os 6 filmes da moda, os programas da moda e ainda as magazines de moda. É realmente estranho que um dia que supostamente seria dedicado ao descanso, passa a ser um dia de martírio. O domingo não é fixe!

P.S. Recorrendo a temas da moda, o domingo é como a selecção, tinha potencial para ser mas ainda está para chegar o dia em que é!

Maldita Praia

Ir à praia é um filme. Lembram-se do jogo F18 Harrier? Não? Ok, também não era esse que interessava, o que queríamos fazer renascer nas vossas memórias é o Lemmings*. Esse sim retracta o que é hoje ir à praia. Um bando que seres humanos munidos dos seus carros, todos ao molho, todos dirigindo-se na mesma direcção, tentando chegar ao que mais próximo de abismo existe nas suas proximidades. Já se lembram do jogo? Agravantes disto tudo, está calor, existe areia que se infiltra, as crianças berram, já não há bolacha americana nem língua da sogra, já não se pode "olhar para o gelado", podemos ser obrigados a comer peixe durante a estadia e ainda existe o risco fatal de verem seres peludos apenas munidos de slip´s (peço desculpa pela imagem). Convencidos? Pois não se convençam, tal como no Lemmings existem estratégias para ultrapassar isto tudo. A praia é fixe!

*Geração pós 90, como vocês não sabem o que são verdadeiros jogos de PC, consultem no Wikipedia

"Turismo em sítios onde se calhar nunca iria se um primo afastado não se casasse lá"

Inverness:



Para aqueles que ainda não abraçaram a magia do falar Inglês, poderiam facilmente pensar que esta terra se chama assim porque aqui nasceu o Inverno. Pois podiam, até porque se for na altura errada apanha um frio desgraçado, mas não é esse o caso. Inverness significa sim "Boca do rio Ness". Ora está-se mesmo a ver onde isto vai parar. Mas deixemos isso de parte agora. Para já, esta malta é complicada para caraças, não se decidem entre ter 40.949 hab ou 66.576 hab dizendo que isso depende do que se considera ser Inverness (pergunto-me então como chegam a um nº tão pouco redondo). Se ainda tiver o azar de encontrar uma das 3555 pessoas que falam o Gaelico Escocês, mais vale ter um bloco à mão para que lhe façam os desenhos. Só é cidade desde 2001, devido às confusões que parecem criar, mas contudo é uma cidade com uma qualidade de vida incrível, bastante organizada e funcional. Mas o que vos pode levar a um sítio destes além do casamento do primo? Ora então vamos lá convencer-vos. É uma região de destilarias de Whysky, podendo visitar as mesmas, ficar a saber como se faz o malte e inclusivamente fazer provas. Lembram-se dos Imortais, os Highlanders? Pois é, esses jovens cortavam as cabeças uns aos outros por estas paragens. Quem também andava por aqui, mas de cara pintada e a mostrar o traseiro eram os senhores do Braveheart. Acima disto tudo, há sempre o Nessie, vulgo monstro do Loch Ness, que habita no lago com o mesmo nome, o segundo maior da Escócia, de paisagem bastante agradável. Afinal este primo é fixe ou não é?


Próximo casamento: Cinqueterre, Itália

Sem Assunto

Será possível escrever-se um post sobre nada? Muitos poderão perguntar onde está a originalidade, habituados que estão a ler notícias que por vezes pode-se mesmo dizer que são sobre nada*. Lá está, esses são sobre nada mas tinham um assunto, não é este o caso. Fazemos então assim um post inteirinho tentando ludibriar o leitor, mantendo-o atento à escrita, usando por vezes truques que o baralhem de modo a fazê-lo querer continuar a ler só para ver até onde é que a estupidez pode ir. Mas não se trata aqui de estupidez, é puro exercício de escrita, sem qualquer pretensão literária. É original? Claro que é! Nunca tinha visto tal coisa! Parece que já estou a ouvir os clássicos a dizer "Este miúdo tem bichos carpinteiros nas mãos". A esses eu digo, antes perder o tempo a ler isto do que ser obrigado a ver "As pistas da Blue". E esta? Vai buscar!

*p.e. "Simão usa luvas para treinar"

“Mete aí na TVSport que está a dar o Euro”

Não, não vamos comentar qualquer resultado ou jogo. Além de vocês terem mãozinhas para se informarem disso, se eu caísse nesse erro estaria a incorrer num dos pontos cliché do bloguista e certamente que haveria comentários tipo, “Olha olha, a mandar pedras para o seu telhado de vidro”. Como tal recolham os dedos ferozes preparados para o escárnio e mal-dizer, encostem-se à cadeira e desfrutem da leitura. O Euro é uma época de puro prazer pelas mais variadas razões, às quais temos de juntar o facto do Benfica poder comprar 37 jogadores nos próximos dias e o Marco Chagas estar aí ao virar da esquina com a sua Volta. Mas quais são essas "mais variadas razões"? Nunca como no Euro estamos tão descansados em relação à programação televisiva. Haverá melhor coisa do que ter a certeza que estará a dar bola na TV qualquer que seja a hora do dia? Até parece que sabendo isto a nossa cabeça fica mais livre para pensar noutras coisas. Como se isto não bastasse o Euro é também uma altura de paz entre os casais. Como só dá bola, não há espaço para discussões acerca de que auxiliar de acefalia e monotonia relacional se pretende seguir na TV. Juntemos também o facto do Euro também ser bom para a auto-estima. Podemos sempre aproveitar para gozar com os nossos amigos estrangeiros, mas tendo o cuidado de saber sair de cena no momento exacto para não estragar este investimento. Quem poderia também lucrar com o Euro seriam os governos e ladrões (isto bem que poderia ser mais um pleonasmo), com toda a gente distraída, era uma altura espectacular para golpes. Mas esta malta parece que também gosta do Euro. Enfim, só nos resta pôr mais uma febra na brasa e aproveitar estes dias de Euro.

(Eu sei que o truque da miúda gira para cativar o povo a ler já é velho mas como está a ler isto parece que resultou)

Estrangeiro 1.0 – Manual de Utilizador

Agora que chega o verão, chegam também os conselhos. Ele é para não irmos para o sol nas horas de calor (é verão, não sei se esse pessoal percebe), para não nadarmos para longe, ele é para se ser responsável na condução, para se beber muitos líquidos, etc.. Ou seja, o verão é uma altura de terror e como tal tinha de haver alguém que fizesse de Godzilla. Ora, mesmo a calhar, quem mais se não o estrangeiro para desempenhar esse papel? O estrangeiro é realmente um ser estranho e que merece cuidados especiais. "Mas, ò Marques, como podemos lidar com tamanho problema?". É uma pergunta que me colocam não poucas vezes e à qual eu tenho conseguido responder da melhor forma. Mas nem todos os nossos camaradas têm acesso a tão preciosa informação e como tal seria bom que esta fosse editada. Ok, não são uma febre das aves que voam, mas já se merecia um panfletozinho à porta do aeroporto para alertar os nossos cidadãos de alguns cuidados especiais a ter com estas criaturas. Sendo eu um cidadão de respeito decido então expôr desde já alguns pontos que poderiam ser usados no futuro panfleto. Parece que já estou a ver a imagem da capa, nem por acaso, está mesmo aqui ao lado! Mas passemos a ver alguns desses preciosos conselhos:

1- O estrangeiro é surdo e por isso eles só nos percebem se falarmos a gritar para eles
2- O estrangeiro é surdo mas não é cego e como tal podemos usar a gesticulação (se não conseguir fazer-se perceber na volta ele é mesmo cego)
3- O estrangeiro está sempre perdido e como tal é nossa obrigação dar-lhes indicações (não esquecer ponto 1 e 2)
4- O estrangeiro tem o cérebro de uma criança e como tal temos de lhe dar mais conselhos do que daríamos aos nossos filhos
5- O estrangeiro gosta só de sardinha e bacalhau e como tal é só isto que pomos no menú turístico

6- O estrangeiro tem muito dinheiro mas invocando o ponto 4, é preciso que nós lhe "guardemos" o máximo que conseguirmos

7- O estrangeiro só existe no verão

Nota: Os nossos tios e primos da matrícula francesa estão isentos desta classificação.

"Eu gostava era de ver este menino pôr um post...”

7 vezes por semana- 14%

5 vezes por semana- 14%

3 vezes por semana- 14%

quando lhe apetece- 57%

Desde já o muito obrigado a todos os que votaram, é sinal que a única coisa útil que tinham para fazer naqueles minutos era oferecer a vossa atenção a uma alma distorcida. "Deviam ter vergonha", ouve-se de longe. Mas não liguem, provavelmente é uma das personagens dos vossos delírios auditivos que se está a aproveitar a situação. Fico contente com o resultado, seria muito penalizante, para não dizer chato e estúpido, se tivesse de me comprometer a escrever um post x vezes por semana. E então se esse x tivesse de ser ímpar pior seria. Ganhou a opinião mais sensata, o homem precisa de estar à vontade e não ter pressão para nos continuar a brindar com escritos que nem lembram ao menino jesus. Ou seja, a frase que certamente se ouve é:

"Deixem escrever o Marques"

Turista preguiçoso e o Jornalista amigo

("Mas que raio está este gajo a magicar agora?")

Era uma vez um turista....naaa, nesta quinta não há post´s desses! Fala-se de algo que toda a gente costuma dizer que é um dos seus hobbies preferidos, mas enganem-se e peço desde já desculpa por isso, não é de coleccionar botões que se fala, é mesmo de viajar. É comum hoje em dia ouvir-se dizer em conversas, normalmente quando as pessoas não se conhecem muito bem e querem preencher espaços ou quando estão a tentar sacar a miúda, "Adoro viajar!". Então se esta expressão for acompanhada de um olhar apaixonado para o horizonte, temos pano para mangas. Mas como é que se viaja hoje? Estamos na era do preguiçoso, ele é a massa pronta a comer, a sopa pronta a fazer, o cinema em casa, a discoteca no carro e o turismo não escapa a isto com os seus "pacotes". O turismo é agora algo como um emprego do lazer, o verdadeiro emprego de verão. Começa e acaba com um taxi, tendo no meio um avião, um taxi, um hotel, passeios com desconhecidos, uns deprimentes bailes no hotel, muito álcool para se esquecer esta tristeza, taxi e avião. Onde ficou perdida a beleza do turismo desenrasca que começa apenas com um bilhete de avião e logo se vê? Claro que é chato ter de se escolher os sítios que se quer visitar, é chato poder escolher um bar para beber o típico com os "nativos" e escolher que no dia sequinte vamos ficar a dormir até à hora que a senhora da limpeza nos expulse do sítio que encontrámos por uma pechincha. É, este tipo de turismo é chato, e por isso é que é normal ouvir-se dizer: "Ó querida, e aquela vez que fizémos o check-in no Hotel mal chegámos. Que saudades que tenho dessas coisas emocionantes." Já outro tipo de manifestações saudosistas do género, "E daquela vez que conhecemos aquela malta que se fartou de nos pagar copos e ainda nos mostrou um sítios bem fixes? Ainda tenho número da Sophie!", são puramente mito e fazem parte do imaginário de gente que não sabe que em viagens não se cometem esse tipo de loucuras que até poderiam resultar em coisas bem engraçadas para contar aos netos. Mas eu sinto a impaciência. Sinto que há leitores que já se coçam e contorcem porque não percebem como se vai meter o jornalismo no meio disto. Pois eu digo que tem tudo a ver! Tal como o turista do "pacote", há o informante que gosta que o jornalista seja amigo e o leve ao colo já que não há muito espaço para pensar naquilo em que realmente gostaria de se informar ("A minha cabeça não dá para mais", ouve-se amiudamente). Esse é o informante dos telejornais televisivos (pleonasmo também é fixe!), que senta, pousa os braços apoiando a cabeça, e está durante uma hora a ser informado sobre tudo e sobre nada e até sobre a aldeia que só tem duas pessoas mas que já teve mais de cem mas que agora só tem duas. Claro que escolher o tipo de jornalismo que gostamos, passar os olhos pela capa e de forma crítica (blasfémia!) escolher se queremos saber a farmácia de serviço, saber quem vende piriquitos, ou se o urânio empobrecido já conseguiu recuperar a herança, é algo que também é mito e faz parte do imaginário das pessoas que têm muito tempo para pensar, comunistas portanto.

E ficamos por aqui, não sem antes lhes deixarmos uma imagem que nos faz sonhar, ser acordado às 8:00 em São Petesburgo, para embarcar numa veloz excursão cheia de americanos, arranjando tudo para estamos a tempo de ver as notícias da CNN no típico Hard Rock. Seria "awesome".

“É em inglês? Então é fixe!”

Muitos dizem que a idade dos porquês é a pior. Porquê? Nós achamos (escrever no plural também é fixe*) que esta idade devia ser mais do que isso, devia ser uma forma de estar na vida. Vejamos um exemplo que nos dá precisamente conta disto (isto de escrever um blog tem a vantagem de permitir escrever estas frases clássicas de forma legítima!). Qualquer jovem de hoje em dia aceita de braços abertos bandas estrangeiras com os nomes mais fixes. Eles são os Radiohead, os The Editors, os Stereophonics, e por aí em diante. Mas ninguém pára para pensar sobre o que significam e são capazes de passar anos sem pensar nisso. Eu sei porquê! Porque se calhar, cabeças de rádio, os editores, ou os estereofónicos, afinal não é assim tão fixe e se calhar os braços até eram capaz de se fechar para não abraçar tamanha pirosada. Ora, sabendo que existe esta malta acrítica, não admira que haja por aí boa gente do nosso Portugal a tranformar-se em fixe. Os The Gift (A prenda….), realmente fazem parte dessas belas prendas que acabam por se vender ao mundo fixe. Os MoonSpell (Feitiço da Lua…) são outros rapazes que abriram a pestana a tempo. Então alguém lá do estrangeiro iria achar fixe os seus nomes na língua que por vezes até pedem emprestada para as suas cantilenas? Dissesse eu o contrário e certamente ouviria:

- “Ó Marques, tu tens cada uma!”

Pois é, sabendo que para muitos de vocês o mundo acabou de ruir e sabendo também que neste momento estão a preparar-se para destruir raivosamente os discos que tinham tanto de querido como agora de piroso, a vós vos digo, voltem a parar para pensar um pouco. Pensem no belo resultado que dariam em inglês alguns dos nomes dos nossos artistas. Eles seriam o Anthony Bus, a There´s a cat women (Á-gata, um bocado rebuscado, eu sei…) e para equilibrar o resultado não arrisco mais nenhum. Ou seja, acabei por vos dar uma volta de 360º ao cérebro, estando no ponto de partida. Como tal, o inglês continua a ser fixe, as bandas continuam a ser fixes, e continuam sem pensar no porquê das coisas. Porquê?


*Os mais atentos notaram que há neste post quase tantos “fixe” como “yeah´s” na música “In my Place” dos “Jogada Fria”

"E irmos comer uma pizza?!"

A pizza deve ser uma das comidas mais democráticas que há. Muitos gostam delas todas geométricas e arrumadinhas (tipo russo), mas os profissionais sabem que ela deve ser tosca e feia. Muitos gostam de a encher com tudo, tipo "all you can eat", mas os bons profissionais sabem que ela deve ser discreta. Muitos pensam que ela é feita algures no motoclube dos senhores que fazem as entregas, outros tantos pensam que ela é feita em alto mar pelos senhores do anúncio da Pescanova e por isso é que vem congelada. Mas quem reclama a sua paternidade e maternidade, a não ser que seja algo santo e apenas se reclame a maternidade, são os senhores das confusões em Itália. Quem? Os da Camorra, os do lixo, os de passar nos semáforos com vermelho (encarnado para os senhores do norte) e parar nos verdes e os que tinham de inventar um italiano diferente só porque sim. Nápoles portanto, aí pelos anos 17oo e picos. Bom, mas de pizza se fala. A razão desta ser democrática, será, digo eu, derivada do facto de ter nascido (com pai ou não) por baixo na escala social. Nasce no sul de Itália, zona pobre por excelência, destinada a matar a fome, usando para isso ingredientes baratos. Não será portanto estranho que as clássicas pizzas napolitanas são a Marinara (tomate, azeite, orégãos, alho) e a Margherita (não explico esta porque não vos tenho em tão má conta). Se formos subindo até Roma, aí já é outra cantiga, já arriscam a pôr mais de 4 ingredientes, e pasmem-se, podem até ver pizzas cobertas de batata frita! É com certeza a comida mais comida em todo o mundo. Mas será que é no seu berço que mais se come? Não! É em São Paulo onde se fazem umas 12 mil pizzas à hora, "À grandas brazucas!". Mas a pizza é só comida (agora tanto me dá lerem na versão de nome como de verbo)? Não, existem uns senhores chamados "Pizzaiolo acrobatico" que basicamente são pessoas que na sua juventude foram convencidos pelos seus pais que lançar massa ao ar e rodar no dedo é que era um desporto radical (até convinha, digo eu).

Agora é o momento de fecharem a boca, é mesmo verdade!

"Garras de Ganar"

Esta certamente é uma frase que já faz parte do vosso imaginário. Já tiveram longos debates entre amigos sobre a veracidade desta frase. Muitos já se perguntaram sobre quem é afinal o seu autor. Outros passaram noites sem dormir a lembrar a meia-final do Euro 84 em que Chalana foi uma das estrelas da noite. Possivelmente já houve programas de televisão ao estilo "Bom Português", em que foi debatida qual seria a forma correcta de dizer esta frase. Como tenho um respeito profundo pelas pessoas que têm a paciência de ler estes escritos de qualidade duvidável, decidi que é preciso repor toda a verdade. É certo que se escreverem esta pérola no todo o poderoso Google, o link que virá em primeiro será o deste blog. Mas não desistam, deixem cair os vossos olhos para o 4º link e aí é descrita toda a verdade. Nesse mesmo "sítio", ou site em português da malta que nasceu depois de 90, podemos ler algo que dá credibilidade e salva o Marques (falta mais uma referência na 3ª pessoa para ser promovido a jogador de futebol) de ser desacreditado, vexado ou considerado impostor, qual Cardeal Richelieu na versão dos Moscãoteiros. Passo a citar:

"E durante uma conferência de imprensa onde não conseguiu disfarçar o desconforto que a sua nova condição de responsável máximo da equipa lhe causa, colocou toda a sua esperança na «garra» dos atletas: «Os jogadores estão com garras de ganhar. Eu estou com garras de ganhar e estamos aqui todos para ganhar.»"

12.03.2008 - 08h34 Jorge Miguel Matias, Getafe

Lá está, também nós (é fixe o escritor referir-se a ele próprio no plural) nos sentíamos desconfortáveis nos primeiros passos deste blog, mas tínhamos «garras de ganar». Será que passámos a 1ª eliminatória?!

Serviço Público: Informação de Trânsito

Hoje achei que devia uma palavra de apreço a estes senhores da informação de trânsito. Frases que tão desleixadamente ouvimos com meio ouvido, tais como, congestionamentos na direcção aeroporto-benfica, trânsito difícil na zona do campo grande, congestionamentos devido a obras no IC19, resistência à passagem pela 2ª ponte do Feijó, trânsito lento na zona do aqueduto, etc., mais não são do que um serviço superior ao que é ministrado pelo ministério da educação, no que à geografia de Portugal diz respeito. Devido a estas informações em jeito de hipnose que soam pelos nossos rádios, muitos de nós criaram excelentes mapas mentais das cidades do nosso Portugal (pedimos desculpa mas neste momento apenas temos disponível Lisboa e Porto), e conseguem mover-se mentalmente pelas mesmas, atenção, mesmo que nunca lá tenham estado!!! Por exemplo, para quem nunca tenha ido ao Porto, de certeza que sabe que se tem de ter atenção à hora do dia na altura de escolher entre entrar pelo Freixo ou pela Arrábida, mas que de qualquer maneira encontrará resistência na Avenida AEP, saída para a Boavista/Campo Alegre/Prelada/Faria Guimarães/Amial . Saberá também que mais para o interior da cidade terá de ter atenção para evitar Avenida dos Aliados, Praça das Flores, etc etc. Ou seja, para alguém como eu que nunca foi a Bragança, seria bastante formativo que se pudesse ouvir a rubrica do trânsito de lá. Como poderei eu assim saber por onde se entra na cidade? Como sei quais as zonas de mais movimento? Como sei os sítios onde deve haver coisas importantes para ver?

Vá, agora que se aperceberam disto, toca a reservar um espacinho no coração, mesmo ao lado do da professora da escola primária, para estes senhores do trânsito.

"Quem é que o Benfica comprou hoje?"

Acabou mais uma época futebolística, não, desculpem, desportiva. Sim, porque qualquer adepto que se preze não liga só ao futebol, e faz muito bem já que por vezes só assim consegue saborear o prazer de gritar campeão! Mas continuando o pensamento, fim de época desportiva significa sempre que se iniciou o período de romaria ao gabinete do chefe para meter férias, "até porque a minha Sofia já as tem marcadas". É o início do Verão, as pessoas parecem andar mais contentes, há menos trânsito nas capitais (terão as duas últimas uma relação directa?!), a praia passa a ser um sítio onde é fixe o pessoal tomar banho sem champô, aparecem as saladas, a sardinha, o berbigão, as tardes sem fazer nada, depois de uma manhã passada a dormir (se tem filhos isto não se aplica) e a indústria do ar-condicionado fica também mais contente, assim como a EDP, assim como quem tem acções da EDP, ou seja, como já tinha dito, toda a gente anda feliz da vida. Mas, mais importante que isso, Verão é sinónimo de uma agitação incrível no mercado futebolístico, em que os jornais, sem a pretensão de aumentar a sua liquidez mas apenas de alegrar o adepto, todos os dias nos brindam com contratações de sonho. É o treinador que já foi bi-campeão de Marte, o jogador que marcou 60 golos na Liga Macarroni, até a nova cor do equipamento escondida no segredo dos deuses (no dos jornais portanto) e que vai deixar todos de boca aberta. Mas isto é de manhã, o que fazer o resto do dia? Enquanto lemos as letras pequenas acerca da carreira do craque e percebíamos que para avançado se calhar um golo em 6 épocas afinal não era assim tão bom, alguém foi à praça comprar a lulinha, e por artes mágicas aparece grelhada no prato ("És um amor", diz ele). Mas eis que de novo o fantasma do tempo livre nos assalta! Felizmente por pouco tempo, alguém liga a tv e milagrosamente está a dar a Volta. Que bom é adormecer depois do repasto ao som da voz do Marco Chagas, ai se é. Bom, o dia continua, talvez se tenha ido à praia, talvez se tenha ido a Espanha pôr gasolina (Andaluzia não era?), talvez se tenha organizado uma cartada, quem sabe, mas uma coisa será certa, no noticiário da noite, afinal tudo o que vinha no periódico deportivo (este comprado no posto de abastecimento espanhol) afinal era só especulação infundada que ninguém confirma nem desmente. Mas não faz mal, bebem-se 10 imperiais a discutir qual dos 40 avançados era melhor, e acorda-se no dia seguinte sedento de saber quem é o 41º.

Pergunto-me como poderão os outros países ser felizes sem um verão assim, vá lá que este ano há europeu!

"O céu hoje está nublado"

Quantas vezes não proferimos, ou ouvimos alguém proferir, esta frase? Com um certo sentido depreciativo, as nuvens são algo que a generalidade das pessoas prefere não ver. Mas deveríamos ser assim tão cruéis para com um fenómeno natural que até quebra a monotonia no céu, nunca o deixando ser igual dois dias seguidos? Prometendo que não tenho acções do Instituto de Metereologia, vou tentar que mais uma ou duas pessoas passem a olhar para as nuvens de outra forma. Podia falar da definição de nuvem, da sua formação, da sua classificação (quanto ao aspecto, constituição e altura) e tipos de nuvens. Mas esse é um trabalho que deixo aos que fiquem interessados em saber mais. Deixo-vos apenas um apanhado simples dos tipos de nuvens que podem encontrar num céu por cima de vós!

Votação "Quem é mais herói?"

Acabada que foi a primeira votação, os resultados foram os seguintes:

Tom Sawyer 4 (40%)
Bocas 3 (30%)
Dartacão 2 (20%)
Willie Fog 1 (10%)

Não farei qualquer comentário saudosista em relação aos belos tempos de infância da malta da minha geração que teve o prazer de ver desenhos animados de qualidade (*), contudo, tenho de dizer que estes votantes/leitores fizeram uma bela escolha! Não irei aqui explicar o que se passava nesta série incrível, apenas digo que foram 49 episódios de uma qualidade inigualável, em que personagens como Tom, Huck, Sid, Tia Polly, Becky, Ben Rogers, nos brindaram com momentos de pura alegria e diversão. Uma palavra apenas para a votação em si. Injustamente ficaram de fora muitos outros "bonecos" que mereciam destaque, mas que por razões óbvias tiveram de ficar de fora. A minha homenagem aos mesmos: estrunfos; corridas mais loucas do mundo; thundercats; he-man; Série Batman (quem nao se lembra do "Kapauhh"); Era uma vez a vida/espaço/corpo humano; e tantos tantos outros.

Em nome da direcção, Parabéns Tom!

* forma de escrever "à la bloguista" em que se leva o leitor a pensar que não queremos falar de algo mas entretanto no meio da negação já se aborda precisamente esse assunto e vocês nem se apercebem.

мать россия

Sempre senti um apreço especial pela Rússia (Росси́я). Pode parecer incrível, pensando um pouco, nunca lá estive, não falo a língua, e embora tenha conhecido alguns não tenho nenhum amigo dessas paragens. É o maior País do Mundo, com 17.075.200 km², dez fusos horários (UTC+3 a +13) e tem a sétima maior população do mundo com 152 milhões de habitantes. Mas o que é que admiro nesta gente? Admiro acima de tudo a capacidade de se fazer muito com pouco, sempre com problemas financeiros e máfias enraizadas na cultura, conseguem bons feitos na indústria aeroespacial, na aeronáutica, na militar, têm cientistas de topo, no desporto não são craques mas estupidamente bons executantes, têm bom álcool, escrevem bons livros, têm bons cineastas, têm bons compositores musicais e ainda nos brindam com mulheres de uma beleza estonteante! Ou seja, admiro a resiliência (ver dicionário) daquela malta, mesmo estando rodeado de um ambiente natural e social pouco favorável, conseguem coisas que me deixam de boca aberta.

Como tal, destino a visitar, sem ser preciso que um primo se case lá!

имеют хороший день

Nova rubrica: "Turismo em sítios onde se calhar nunca iria se um primo afastado não se casasse lá"

Múrcia:

Nem só do famoso vinho "Porca de Murcia" vive esta cidade. Múrcia, ex-Medinat Mursiya, é a Capital da Região Autónoma de Múrcia, a qual se encontra situada entre duas Regiões muito queridas para os Portugueses, a Região de Andalucia devido aos postos de gasolina em conta, e a Região de Alicante, pelo docinho torrão, claro está. É uma cidade de uma dimensão que não podemos ignorar, 422.861 é muito espanhol! Parece que está rodeado de montanhas e tem o mar muito perto. Aqui um pormenor realmente incrível que merece realce. Com espanto descobri que os homens reclamam terem o previlégio de ter praias banhadas por dois mares, o mediterrâneo e o menor! Para terem ideia do que está em causa, é como se aqui em Lisboa eu dissesse que ia à Praia da Trafaria no mar de Belém... O tempo não é o mais famoso, verões muito quentes e invernos rigorosos. Tem uma data de sítios que merece visitar, tendo tido influência árabe, parece que ainda existe por lá qualquer coisa relacionada com essa malta. Existem também umas catedrais Renascentistas, Barrocas, Rococo e Neoclassicas (parece que têm a caderneta completa!). Tal como toda a cidade que se preze, têm dias de festa rija, 3 Universidades, 3 Hospitais, e para os jovens do desporto que ainda não perceberam do que estamos a falar, ficam aqui sediadas as equipas Real Murcia e El Pozo Murcia!

Próximo casamento: Inverness, Escócia

(Entretanto aguardo os vossos locais de casamento dos primos afastados)

"É fresquinho sim senhor"

Podia ser um post sobre uma das mais clássicas frases ouvidas nos estabelecimentos comerciais por esse país fora, juntamente claro, com os também clássicos, "Esse já não temos", "Isso foi o meu almoço e tava um espectáculo", "Esse tem tado a sair muito bem", ou para finalizar "Tenho clientes que vêm cá só para provar este petisco". Mas não, não é sobre isso (sonoro ohhhhhh).Este é um ensaio sobre aquilo que normalmente se serve num blog e que "tem tado a sair muito bem".

Ora vamos lá. Para se ter um blog é necessariamente preciso saber-se escrever, e não digo usar o computador, mas ter um sentido um pouco marado para escrever palavras estranhas encadeadas de forma não menos estranha de forma a baralhar os leitores até ao ponto que eles acham que o escritor é alguém mesmo inteligente. Foi isso que sentiram agora, não foi?! Pois! Bom, mas de forma impaciente, já se perguntam, mas o que se serve afinal num blog?

Ora vamos lá, outra vez, mas desta a sério, e sem vos baralhar com palavras que vos podem fazer corar por se darem conta de que não sabem do que se fala...

Ora vamos lá:

1- Blog que é blog tem de comentar os acontecimentos dos últimos dias, não vá alguém não ter televisão em casa e um sentido crítico na cabeça

2- Blog que é blog tem de apresentar o último filme em estreia, não vá o leitor não ter tempo para decidir por si próprio que filmes gostaria de ver

3- Blog que é blog tem que ter uns vídeos da música preferida, do seu autor claro, não vão os outros leitores entrar em pânico por não ter ninguém que os guie nessa selva que é a indústria musical

4- Blog que é blog tem sempre de escrever sobre a profissão do bloguista, usando os termos técnicos para (esta voces já sabem) envergonhar os leitores

5- Blog que é blog serve para o autor, qual e-bay, se promover e vender a sua carne, não vão os leitores ainda ter dúvidas das capacidades humanas do autor

6- Blog que é blog repete estes passos, vezes e vezes sem conta

O Meo é um projecto antigo da CIA!!!

Só assim se explica aquelas célebres cenas em que sucede o seguinte:

Contexto: Sala com um quadro cheio de fotos do assassino, uma mesa não Ikea no centro (onde alguém vai pousar os braços esticados e fitar os subordinados), uma televisão (muito importante estar desligada), comando e incrivelmente temos um cenário!

Vamos às falas:
"Hey, venham cá ver o que está a dar na televisão"
"O que foi, o que foi?"
"Apenas olha"
(Eis que uma das personagens aponta o comando à Televisão e abrindo a boca de espanto vemos que nesse preciso momento está a ser iniciada uma conferência de imprensa com o comandante a falar sobre a investigação)

E o Meo é do futuro...a mim não me enganam!!!

Enganos de Infância

Há coisas que quando éramos putos nos faziam olhar para os adultos como pessoal muito limitado mentalmente, para não dizer burros! O problema é que nós também nos tornamos adultos (1ª vez que o admito oficialmente) e percebemos que aqueles seres grandes e preguiçosos para a brincadeira até são espertos!

Vejamos alguns exemplos:

-Afinal 1kg de chumbo pesa o mesmo que 1kg de algodão...
-Não é que as laranjeiras não crescem no nosso estômago se comermos os caroços
-Os participantes do concurso Fort Boyard não eram comidos pelos leões se perdessem
-O pai natal (escrevo com letra pequena dada a decepção) afinal não trabalha para a Coca-Cola
-Os cães não só não são nossos amigos como nos mordem
-Afinal não se podem mesmo comprar todos os brinquedos que víamos
-Não existem cães mosqueteiros
-Ficar no sofá a ver televisão quando se podia estar na rua a correr atrás de qualquer batalhão de nazis invisíveis, afinal é uma opção agradável
-Mijar na rua de forma inimputável é exclusivo dos putos
-O jantar não se faz sozinho!!!

1º Post

O 1º Post é algo de realmente importante, o espelho do que é, a bola de cristal do que é pra vir e mais algumas comparações que parecem inteligentes como as duas anteriores, mas não Marques, são estúpidas! Não tenho nenhum programa para distribuir, não sei sobre o que isto será (desconfio), nem me proponho a postar uma vez por dia (isso seria gozar com os trabalhadores), ou outra qualquer periodicidade castradora. Para já, fico com um olho franzido, cara meia de lado e um bocado puxada para trás e vocês também deviam ficar assim, desconfiados. O título justifica-se pela própria criação do blog, o Chalana estava convencido que estava a dizer algo à Treinador conceituado, mas não, estava a ser um bocado trapalhão. O Marques (mais duas na terceira pessoa e tranformo-me num jogador de futebol) pensava que estava a ver um blog, mas no fundo estava a criar o seu! Como temo já não conseguir voltar atrás, um brinde, à vossa saúde e que isto não descambe!